Cliff Williams entrou para o AC/DC, logo após a saída do antigo baixista Mark Evans, que por sua vez, deixou a banda por conta de um desentendimento que teve com Angus Young, que, segundo diz a lenda, foi por causa de uma mulher.Cliff Williams, participou de uma banda chamada HOME, que chegou até a abrir alguns do Led Zeppelin, e chegaram a gravar 4 discos.
Assim que o baixista Mark Evans foi demitido após a gravação do álbum de 1977, o LET THERE BE ROCK, Cliff Williams foi anunciado como novo baixista. Após sua primeira aparição já como novo baixista da banda durante a turnê do disco LET THERE BE ROCK, Cliff fez sua estréia no álbum de estúdio de 1978, o POWERAGE!
Saudações ao grande Cliff Williams!
O site Makile Crowley, que realiza diversas excursões para shows partindo de Santa Catarina/Paraná, divulgou um flyer sobre uma excursão para o show do AC/DC, no estádio do Morumbi, em 2013, em comemoração aos 40 anos da banda.
Ao ler esta notícia, confesso que fiquei muito feliz e a minha ansiedade de poder ver a minha banda favorita pela primeira vez ao vivo, simplesmente triplicou! Desde já, fico na torcida pra que seja tudo verdade, e que realmente a banda venha ao Brasil fazer este show em comemoração aos seus 40 anos de carreira, e que eu esteja lá presente vendo um show maravilhoso, da maior banda de Rock N Roll do planeta! Até 2013, então, e que tudo dê certo até lá.
Segue abaixo alguns trechos de uma entrevista dada recentemente pelo ex-baixista do AC/DC, Mark Evans, onde ele fala sobre seu novo livro, "DIRTY DEEDS: MY LIFE INSIDE/OUTSIDE AC/DC", entre outras coisas mais, confiram.
O seu novo livro "DIRTY DEEDS", foca no tempo que voce passou no AC/DC mas cobre toda sua vida. O que o levou a lançá-lo agora?
Mark Evans: Ao longo dos anos eu tenho sido abordado por uma série de editoras para escrever algo assim, e obviamente seria uma coisa do AC/DC. Agora, com o que aconteceu comigo ao longo dos anos, pareceu o momento certo para sentar e fazer um balanço do que foi acontecendo.Eu precisava mergulhar em alguma coisa e apenas me pareceu o momento certo para fazê-lo. Eu decidí sentar e escrever algumas histórias e ver o que acontece. Então o que eu fiz foi escrever sobre alguns episódios da minha vida, coisas do AC/DC, e rapidamente se tornou evidente para mim que eu podia fazer isso - iria dar certo.
Então eu mostrei para um escritor amigo meu chamado Peter FitzSimmons, que é um escritor muito respeitado aqui na Austrália e ele disse, "Cara, voce tem que fazer isso". Não que eu precisasse de alguém me aprovando, mas parecia ser a hora certa. Por outro lado, ao longo dos anos muitas pessoas vinham até mim e falavam: "Eu realmente gosto do material antigo do AC/DC. Como foi estar na banda? Como era o BON?" Então pra mim é uma maneira de retribuir todo apoio que eu tive ao longo dos anos, porque os fãs do AC/DC, e os fãs da minha música tem sido muito, muito legais como pessoas. Então é bom poder voltar e colocar as coisas na mesa após todo apoio que eu tenho tido ao longo dos anos.
Quando voce se juntou ao AC/DC, parece que eles deixaram claro para voce que eles estavam determinados a conquistar o mundo. Voce acreditava que a banda seria capaz disso quando voce se juntou a eles?
Mark Evans: Logo no início, eu estava sendo deixado em casa por um dos roadies depois do meu primeiro ensaio com os caras, e ele basicamente disse: "Tem duas coisas que voce tem que lembrar: Primeiro, essa é a banda do Malcolm(Young, guitarrista base) e segundo, nós estaremos no Reino Unido em 12 meses." E isso foi antes mesmo de fazer o primeiro show com a banda. Então foi colocado na mesa desde o início que a coisa estava avançando. Quando eu saí do carro após o roadie me dizer aquilo, ele poderia ter dito: "Lembre-se que esta é a banda do Malcolm e nós vamos tocar na lua daqui a 12 meses." Mas não demorou muito para mim perceber, logo nas primeiras semanas, que aqueles caras estavam realmente falando sério, particularmente o Angus e o Malcolm eles pretendiam chegar ao topo. E voce é infectado por isso.A visão do Angus e do Malcolm da banda, particularmente a visão do Malcolm, é que a banda é a banda, e que nós vamos fazer isso acontecer. O fracasso não era esperado, iria dar certo.E todos nós sabíamos que iríamos ter que trabalhar muito também, o que nós fizemos, mas não tem nada de errado com a ética de trabalho da banda. Foi incrível. Mas sim, se tornou claro pra mim que a dominação do mundo era a única opção.
Voce tocou com BON SCOTT. Como voce o avalia entre os melhores frontman do rock?
Mark Evans: Oh, o melhor. Ele é o medalhista de ouro, cara. Eu sou suspeito para falar é claro, porque eu sabia como o BON era. Eu conhecia o cara, sabe? Suas letras eram as melhores. Ele era um ótimo frontman.
Quando ele estava no AC/DC, ele era muito mais o frontman. Eu acho que quando Brian Johnson entrou na banda, ele ainda é o vocalista, mas eu acho que o Angus se focou mais como frontman, sabe? Quando era o BON, o BON era mais o frontman da banda. Angus era o seu coleguinha no palco - seu pequeno parceiro no crime.Eu acho que, por causa de sua presença de palco e do seu carisma, o BON era muito mais o frontman. Mas como eu disse, eu sou suspeito porque eu era amigo do cara.Claro, ele poderia sair do controle e tal, mas o cara tinha maneiras impecáveis e tinha uma alma verdadeira. Eu acho, aliás, eu não acho, eu sei que ele sentia uma responsabilidade muito grande e um dever para com a imagem de BON SCOTT, que provavelmente o faria ir além do seu limite em determinadas ocasiões, sabe? Mas ele era um ótimo cara para trabalhar e tinha uma alma muito quente, e quando voce olhava para ele, havia um "Hard-Rock'n'Roller, mas no fundo havia também um hippie. Mas ele era um cara maravilhoso e eu sinto falta dele até hoje. Ele era um cara legal.E ele poderia ser durão se voce o machucasse. Ele era um cara difícil. Ele tinha um coração sentimental, mas cara, se voce fosse muito irritante, ele poderia até brigar. Ele poderia proteger a si mesmo e a um monte de pessoas ao seu redor.
Em entrevista de uma hora para o programa THAT METAL SHOW (VH1), Brian Johnson disse que se encontrou recentemente com Malcolm Young em Londres, e acredita que os irmãos Young estão se preparando para um novo álbum no próximo ano. Acrescentou que Malcolm se mostrou "entediado", o que é um bom sinal para que isso aconteça.Ele espera que seja tão divertido como BLACK ICE foi.
Quando questionado sobre como ele faz para se manter preparado para uma turnê, Brian responde que a corrida o ajuda e que fez treinamento para preparo físico antes da turnê.
Durante a entrevista Brian degustou alguns vinhos (Motorhead Shiraz), mas confessou que ainda não tinha conseguido a linha de vinhos do AC/DC, lançada na Austrália em agosto.Falou também de seu livro: "Rockers and Rollers a Full Throttle Memoir", bem como sua participação nas 24 horas de Daytona., onde espera arrecadar 1 milhão de dólares para ajudar famílias afetadas por câncer pediátrico.
Disse também que substituir BON SCOTT foi fácil pra ele, que contou com o apoio da familia de BON, mas a imprensa tentou transformar em algo negativo.
Perguntado sobre qual o melhor álbum gravado por BON SCOTT, Brian escolheu o Powerage.
