sexta-feira, 6 de novembro de 2020

AC/DC: BEM VINDO DE VOLTA PHIL RUDD

 

Baterista do AC/DC é preso por tentativa de homicídio

Phil Rudd, baterista do AC/DC,compareceu ao Tribunal Regional de Tauranga, no norte da Nova Zelândia, nesta quinta-feira (06), depois de a polícia local aparecer, mais cedo, em sua residência com um mandado de prisão.


A informação é do Sutff.Co.Nz, indicando que as acusações feitas pelas autoridades apontam que no final de setembro Phil tentou contratar alguém para matar duas pessoas, no entanto, os nomes das vítimas e do matador foram mantidos sob sigilo.

O músico foi liberado depois pagar fiança, mas como parte das condições, foi ordenado a permanecer em Tauranga e não fazer nenhum contato com os envolvidos na acusação de tentativa de homicídio.

Phil também responde por outra acusação de ameça de morte referente a uma outra pessoa, em um caso registrado também no final de setembro.

A última vez que o baterista do AC/DC prestou contas à lei foi em março deste ano quando compareceu em um tribunal para pedir a absolvição de uma acusação por porte ilegal de drogas.

Fonte: 89FM A Rádio Rock

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

AC/DC - SHOT IN THE DARK (OFFICIAL VIDEO BEHIND THE SCENES)

NOVO DISCO DO AC/DC, POWER UP, VAZA NA INTERNET

 O novo disco de estúdio do AC/DC, Power Up, que tem data oficial de lançamento no dia 13 de novembro, vazou hoje em fóruns e grupos de Facebook. 

A gravadora da banda, Sony Music, vem fazendo a campanha de lançamento do disco, com o lançamento do single e clipe da música “Shot In The Dark”. Na semana passada, também liberaram um vídeo com uma entrevista com a banda e o diretor de vídeos, David Mallet.


O segundo single que será lançamento com um vídeo é a música “Demon Fire”. A gravadora também lançou um trailer com uma animação da música.

Hoje, lançaram o vídeo de bastidores de gravação do clipe “Shot In The Dark”.

O arquivo do álbum que foi vazado hoje traz todas as novas músicas da banda em formato mp3.

Fonte: AC/DCBrasil






quinta-feira, 29 de outubro de 2020

AC/DC TALK MUSIC VIDEOS WITH DIRECTOR DAVID MALLET

BRIAN JOHNSON, SUPER CONSCIENTE!

 Brian Johnson mencionou durante uma entrevista que tem grandes ambições para o álbum ′′ Power Up ′′ e seu impacto nas vendas de guitarras.

"Em vez de olhar para os dançarinos no TikTok, espero que este álbum faça com que as crianças pequenas saiam para comprar uma guitarra, aprendam os riffs e descubram o resto do nosso catálogo ".
"Seria ótimo ter mais bandas de rock jovens, escrevendo suas próprias músicas e subindo ao palco ".
- Brian Johnson. (Extraia de entrevista com 'NME'). ⚡️

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

STEPHEN KING, E SUA PAIXÃO PELO AC/DC

 O escritor Stephen King sempre foi um grande fã do AC/DC!

Além de citações em livros, entrevistas, a banda fez a trilha sonora exclusivamente para um de seus filmes nos anos 80, o "Maximum Overdrive" ("Comboio do Terror"/título no Brasil), que deu vida ao disco "Who Made Who".






Fonte: AC/DC Brasil

terça-feira, 27 de outubro de 2020

BRIAN JOHNSON & ANGUS YOUNG

 Boas notícias vindas dessa conversa registrada entre Brian e Angus. Era exatamente isso que estava faltando para que o AC/DC voltasse com carga total. E foi por conta disso também, que o Brian teve que se afastar da banda, exatamente porque todas essas sensações que o Brian alega que está sentindo hoje, ele não estava sentindo há anos atrás quando teve que ser substituído pelo Axl Rose.


Longa Vida ao Brian. Longa Vida ao AC/DC.

domingo, 18 de outubro de 2020

O ÁLBUM '74JAILBREAK, FAZ ANIVERSÁRIO!

 Homenagem especial do Daniel Daibem ao AC/DC, tocando "You Ain't Got A Hold On Me", música que marcou a cena do rock brasileira nos anos 80, e que hoje completa 36 anos.

O Daibem está com um projeto muito legal em homenagem ao som do AC/DC, o "Vanda & The Youngs".
O nome da banda se dá em homenagem aos anos em que a dupla Harry Vanda & George Young produziram os discos do AC/DC e, junto com Malcolm, Angus e Bon Scott, acabaram formatando conceitualmente o que é o AC/DC.

No repertório do Vanda & The Youngs, a banda só toca músicas da fase Bon Scott.
São algumas versões bem cuidadosas ou "mash ups", como por exemplo “You Ain’t Got Hold On Me" que, por conta de ter praticamente o mesmo groove, a banda acabou fazendo uma "mash up" com “Harlem Shuffle”, clássico do Soul que ficou conhecida com os Stones.

MALCOLM YOUNG, FALA SOBRE O DISCO HIGH VOLTAGE

 Da série: Discos comentados por Malcolm Young desta feita com o Debute; LP 'High Voltage'.

“A versão que saiu na Grã-Bretanha era uma mistura de canções dos nossos dois primeiros álbuns australianos, High Voltage e T.N.T .. T.N.T. é uma música que ainda passa por uma tempestade toda vez que a tocamos. Parece que poderia ter sido lançado hoje. Você sabe que há bandas por aí ainda tentando escrever outro T.N.T. hoje?

'Live Wire' e 'It’s A Long Way To The Top' surgiram quase imediatamente no estúdio. Quando tocávamos ao vivo naquela época, costumávamos tocar muito no palco porque estávamos com falta de material original. Costumávamos tocar Jumpin ’Jack Flash e colocar 15 minutos de besteira para que pudéssemos preencher um set de 40 minutos.
E os riffs de Live Wire e It’s A Long Way To The Top surgiram desses jams.
“Naquela época, nunca íamos para o estúdio com nada mais do que um riff. Na verdade, pensamos que um riff era uma música. Nós realmente não sabíamos disso. ”

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

OUÇA O NOVO SINGLE DO AC/DC: "SHOT IN THE DARK"





A espera finalmente acabou. O AC/DC lançou hoje o primeiro single do novo álbum de estúdio, Power Up, Shot In The Dark. A música traz a formação quase clássica com Brian JohnsonAngus Young, Cliff Williams, Phil Rudd e Stevie Young, no lugar de Malcolm Young, que faleceu em novembro de 2017.
Em uma entrevista exclusiva para a revista americana Rolling Stone, o guitarrista e líder do AC/DC, Angus Young disse que o novo disco dos roqueiros é uma homenagem ao cérebro, grande guitarrista e irmão, Malcolm.
“Este álbum é basicamente uma dedicação a Malcolm, meu irmão”, diz Angus Young sobre o novo LP “Power Up” da banda. É uma homenagem a ele como Back in Black foi uma homenagem a Bon Scott“, disse Angus.
Em uma primeira entrevista para falar sobre o álbum, Brian Johnson e Cliff Williams, disseram locutor Axel Lowe da rádio Rock 100.5, que a gravação das músicas aconteceu com “grande vibe” de companheiros que estão juntos há mais de 30 anos (desde que Brian entrou para o AC/DC).
“Logo que entramos em estúdio, sentimos aquela energia, uma vibe muito boa; uma ligação que foi construída ao longo de mais de 30 anos, desde quando, eu entrei para a banda. Quando os rapazes começaram a ligar os equipamentos, eu fiquei acesso, então, quando começaram a tocar… pronto, era isso!”
“Estávamos muito bem alinhados, foi um grande momento para todos nós”, disse Brian.
Na mesma entrevista o radialista soltou que a data de lançamento do álbum será no dia 13 de novembro. Depois que a notícia correu pela internet, a entrevista foi deletada da Fan Page da rádio no Facebook.
Ouça o single “Shot In The Dark”
Fonte:acdcbrasil.net

LANÇAMENTO DO NOVO DISCO DO AC/DC: 13 DE NOVEMBRO,2020.

 O vocalista Brian Johnson e o baixista Cliff Williams do AC/DC conversaram ontem com a rádio Rock 100.5. Os dois comentaram sobre o novo álbum de estudo e os planos da banda, que tiveram de ser cancelados devido à pandemia do COVID-19.


A banda se reuniu em agosto de 2018, no The Warehouse Studio – em que gravaram os últimos 4 álbuns – para transformar o material que Angus vinha trabalhando em um disco.
Com os comentários feitos por Brian na entrevista de ontem ao radialista Axel Lowe da Rock 100.5, a banda estava planejando uma turnê ainda este ano. Chegaram a ensaiar por algumas semanas na Holanda.

A banda lança amanhã, às 01h de Brasília, o primeiro single do álbum, Power Up, o Shot In The Dark.

Então, na virada de hoje para amanhã, às 00h30 – meia-noite e meia – o AC/DC Brasil fará uma live com convidados especiais para acompanhar com os fãs o lançamento dessa tão esperada música.

Participe da live no Youtube!

Leia os pontos mais interessantes da entrevista (ouça a entrevista mais abaixo):

Brian Johnson: “Em 2018, a gravadora ligou para Angus e perguntou se gostaríamos de gravar um álbum. Ele disse que iria consultar os rapazes.

Então, Angus veio perguntar a mim, ao Cliff, Phil e Stevie. Acredito que todos disseram sim, imediatamente, que seria maravilhoso. Aí partimos para Vancouver (Canadá) para ver o que tínhamos, ninguém ficou sabendo.

Logo que entramos em estúdio, sentimos aquela energia, uma vibe muito boa; uma ligação que foi construída ao longo de mais de 30 anos, desde quando, eu entrei para a banda.
Quando os rapazes começaram a ligar os equipamentos, eu fiquei acesso, então, quando começaram a tocar… pronto, era isso!

Estávamos muito bem alinhados, foi um grande momento para todos nós.

Axel Lowe: Como você se sentiu em gravar o novo disco? Você havia se aposentado há alguns anos.

Cliff Williams: Eu estava muito feliz em poder gravar o disco. Rock or Bust era para ser o meu último, foi muito difícil terminar aquela turnê. Mas quando eu ouvi que Brian e Phil estavam de volta, eu fiquei muito animado participar do novo projeto.

Axel Lowe: O novo álbum do AC/DC, “Power Up”, será lançado no dia 13 de novembro. Todos nós já ouvimos alguns teasers do que está por vir. O que vocês podem nos contar sobre este novo álbum?

Brian Johnson: Sabe, vimos muitos rumores sobre Malcolm estar tocando, e claro, isso não é verdade. O que é verdade, é o fato de Angus e Malcolm terem escrito músicas juntos durante toda a vida.

E, literalmente, tínhamos uma caixa grande no estúdio, e Angus passou por quase todo o material, fazendo uma seleção. E é verdade que o Malcolm está presente lá, basicamente, em espírito. Malcolm, quando em vida, tinha uma personalidade muito forte, e acho que todos na banda ainda sentiam a presença dele, especialmente Angus, que é irmão. Mal está em tudo.

Todos nós estávamos conscientes de que Mal estava observando e falando: “é melhor vocês fazerem bem feito. É bom que façam no estilo do AC/DC ou não façam.”

As músicas foram saindo, e Angus estava trabalhando com Brendan O’Brien (produtor), e o meu vocal, como de costume, foi gravado da Sala de Controle. Eu cantei e Angus ouvia pra ver se precisávamos mudar alguma coisa, mas as músicas já estavam quase todas prontas, fizemos alguns ajustes aqui e ali, como é uma coisa normal que faz parte do processo, mas não muito.

Cliff Williams: As gravações deram muito certo. Sem contar que Brendan é um grande motivador, nos faz tocar. E o resultado final é que quando você ouvir, vai saber que este é um disco do AC/DC.

Axel Lowe: Com o álbum sendo lançado agora em novembro. Há planos para uma turnê?

Cliff Williams: Quando nos reunimos para gravar os vídeos e ensaiar, nós conversamos pra fazer alguns shows. Após este encontro, fomos pra casa, e infelizmente, fomos atingidos pelo lockdown. Como todo mundo, colocamos os planos na gaveta, mas gostaríamos muito de tocar ao vivo.

O restante da entrevista são perguntas sobre o passado da banda.

Fonte:acdcbrasil.net

ANGUS YOUNG: "POWER UP" É UMA HOMENAGEM A MALCOLM YOUNG

 O AC/DC está se preparando para lançar o novo álbum de estúdio, “Power Up”. Em uma entrevista muito completa para a revista Rolling Stone, o guitarrista Angus Young, o vocalista Brian Johnson e o baixista Cliff Williams falaram sobre toda a jornada desde as dificuldades durante Rock or Bust até o retorno para uma homenagem ao Malcolm Young em Power Up.


Confira os melhores trechos da entrevista para a Rolling Stone, publicada hoje (06.10.2020):

POWER UP, o próximo álbum da banda que reúne os quatro membros sobreviventes da encarnação Back in Black. (Malcolm Young morreu em 2017, e seu sobrinho Stevie Young toca em seu lugar desde 2014) “Foi uma longa, longa jornada”, disse Angus ao telefone de sua casa na Austrália. “Mas é bom que todos tenham concordado e possamos lançar um pouco do novo rock & roll para o mundo. Neste momento, com a pandemia, espero que isso dê às pessoas algumas horas de diversão.”

O LP foi gravado no final de 2018 e no começo de 2019, mas Angus vasculhou o baú do AC/DC com músicas inéditas antes de começarem e todas as faixas são creditadas a Angus e Malcolm Young. “Este álbum é basicamente uma dedicação a Malcolm, meu irmão“, diz Angus. “É uma homenagem a ele como Back in Black foi uma homenagem a Bon Scott.

O caminho para POWER UP foi o mais árduo que o AC/DC percorreu desde Back in Black, que foi interrompido imediatamente após a morte do cantor Bon Scott, há 40 anos. Brian Johnson foi recrutado pouco antes de Back in Black ser gravado e ele permaneceu na frente do grupo pelos próximos 36 anos, mas durante a turnê Rock or Bust de 2015-16, ele começou a encontrar problemas auditivos significativos.

“Foi muito sério”, disse ele por telefone da Inglaterra. “Eu não conseguia ouvir o tom das guitarras. Era um tipo horrível de surdez. Eu estava literalmente me recuperando da memória muscular e do formato da boca. Eu estava começando a me sentir muito mal com as apresentações na frente dos rapazes, na frente do público. Foi paralisante. Não há nada pior do que ficar parado lá e não ter certeza.”

A maioria dos fãs não tinha ideia do que estava acontecendo, mas era doloroso para sua banda assistir de perto. “Ele tira os protetores auriculares e só balançava a cabeça”, disse Williams por telefone de sua casa na Carolina do Norte. “Ele não conseguia trabalho o pitch. Ele estava passando por um momento muito difícil.”

A banda tentou tocar datas restantes da turnê, mas os médicos de Johnson eventualmente intercederam. “Os médicos disseram: ‘Surdo é surdo, filho’”, diz ele. “Cliff e Angus não queriam ser responsáveis por eu danificar meus ouvidos ainda mais. … Merda acontece. Pelo menos não era terminal.”




Com Brian incapaz de continuar, os membros restantes da banda enfrentaram uma escolha difícil. “Brian corria o risco de ficar surdo permanentemente”, diz Angus. “Tivemos alguns dias para deixar que todos soubessem da situação e passar a mensagem. Você não quer que as pessoas apareçam e fiquem descontentes e descubram no último minuto.”

“Acho que poderíamos ter cancelado”, ele continua. “Mas de qualquer maneira, quando você olha para todas as opções, é uma decisão difícil para todos.”

Johnson expressa isso de maneira um pouco diferente hoje. “Eu não me senti muito bem com a coisa toda”, diz ele. “Mas isso foi passado. Com todas as bandas e coisas assim, existem pequenos solavancos no caminho.”

Com a ajuda de Axl Rose, o AC/DC terminou a turnê Rock or Bust 2016. Mas Williams deixou claro que essa era sua última participação. “Para ser franco, não foi uma turnê fácil de terminar”, diz o baixista. “Tive alguns problemas de saúde sobre os quais não vou aborrecê-los com os detalhes. Mas eu tinha coisas acontecendo enquanto estava na estrada, vertigem terrível. Para mim, achei que minha hora estava chegando.”

Angus voltou para a Austrália, fez uma longa pausa e então começou a examinar um extenso acúmulo de canções inéditas que ele havia escrito ao longo dos anos com Malcolm. A maioria deles vem do período em torno do Black Ice em 2008. “Houve muitas ótimas ideias para músicas daquela época”, diz ele. “Naquela época, ele me disse: ‘Vamos deixar essas músicas por enquanto. Se continuarmos, vamos começar a desperdiçar. Vamos trabalhar em mais no próximo disco’. Isso sempre ficou comigo. Quando peguei o material pra ouvir, eu disse: ‘Se eu fizer alguma coisa na minha vida, eu tenho que dar vida para essas músicas e publicá-las’”.

O trabalho foi interrompido em outubro de 2017 quando o irmão mais velho de Angus e Malcolm, George Young, guitarrista da lendária banda de rock australiana Easybeats e produtor de sete discos do AC/DC, morreu. Malcolm o seguiu apenas três semanas depois. “Meu irmão George foi uma grande parte do AC/DC, especialmente em nossos primeiros anos”, diz Angus. “George e Malcolm sempre foram os dois caras com quem eu confiei. Não importava se estivéssemos em um estúdio ou qualquer outro lugar, eu sempre pedia conselhos sobre o que quer que eu estivesse fazendo.”

“As perdas consecutivas foram um golpe devastador para Angus, mas também abriram caminho para que sua banda aos frangalhos começasse a se reunir quando Brian Johnson, Cliff Williams e Phil Rudd viajaram para a Austrália para o funeral de Malcolm. Foi a primeira vez que Angus viu Rudd cara a cara desde as sessões de Rock or Bust três anos antes.

“Ele parecia muito bem”, diz Angus. “Ele estava lá e em boa forma. Ele estava se mantendo bem. Ele estava fazendo terapia e se recuperando. Foi muito bom.”

As acusações iniciais contra o baterista pareciam bastante sérias, mas muitas delas foram finalmente retiradas e sua sentença foi um período de confinamento em casa de oito meses bastante brando. “Falo por todos os rapazes com Phil”, diz Johnson. “Defendemos Phil até o fim. O que aconteceu lá em cima não é o Phil que conhecemos.

Isso foi só uma besteira qualquer. Ele está realmente parecendo brilhante agora e fazendo tudo muito bem.”

Brian Johnson e o Seu Problema Auditivo

“A primeira vez que Stephen Ambrose apareceu, ele trouxe uma coisa que parecia uma bateria de carro”, diz Johnson. “Eu disse, ‘ Que diabos é isso? ’Ele disse:‘Vamos miniaturizá-lo ’. Demorou dois anos e meio. Ele aparecia uma vez por mês. Nós sentávamos lá e era chato pra caralho com todos aqueles fios e telas de computador e ruídos. Mas valeu bem a pena. A única coisa que posso dizer é que ele usa a estrutura óssea do crânio como receptor. Isso é tudo que eu posso te dizer. “

Milagrosamente, o secreto aparelho de ouvido permitiu que Johnson cantasse novamente. “Nós estávamos sendo atualizados sobre como ele estava indo com isso e tudo mais”, disse Angus. “Foi muito bom. Eu sei o quanto isso faz parte da vida dele para Brian. É o mesmo que o resto de nós.”

Depois que Rudd e Johnson estavam de volta ao AC/DC, não demorou muito para convencer Williams a voltar também. “Foi como se a velha banda estivesse de volta”, diz o baixista. “Não foi como começar de novo, mas o mais próximo possível de uma banda que está junta há mais de 40 anos. Eu não queria perder isso.”

Eles se reuniram em agosto de 2018 no Warehouse Studios em Vancouver com o produtor Brendan O’Brien, que também trabalhou em Black Ice de 2008 e Rock or Bust de 2014. “O que eu gosto em Brendan é que ele faz você trabalhar enquanto você está fazendo um projeto com ele”, diz Angus.

“Ele mesmo é talentoso. Ele conhece seu baixo, sua guitarra e um pouco de bateria. E piano. Ele cobre o espectro do que podemos fazer musicalmente. É muito bom porque você está trabalhando com um músico, já que ele pode aplicar esse conhecimento musical.”

No momento da sessão, Young havia escolhido 12 músicas que queria gravar. Nenhum delas se distancia da fórmula AC/DC estabelecida em 1973: hinos, refrões prontos para estádios, guitarras barulhentas e títulos diabólicos como “Demon Fire” e “Witch’s Spell”. Como sempre, não havia uma balada ou canção de amor em qualquer lugar do mix.

O primeiro single é Shot in the Dark é um exemplo perfeito. “Tem aquela ótima vibração AC/DC, grande arrogância e um bom canto de rock & roll AC/DC”, diz Angus.

“O título é um pouco atrevido porque todos nós gostamos de um gole [de álcool] à noite ou alguns “tiros no escuro”. Fiquei muito feliz quando a gravadora ouviu isso [que] sentiram que era uma música muito forte e deveria ser a primeira que as pessoas ouvissem.”

Money Shot soa como uma ode inequívoca ao clímax de muitos filmes pornográficos (“Doutor, qual é o antídoto? / Senhora, experimente a foto do dinheiro / Doutor, qual é o antídoto? / Senhora, tente a foto do dinheiro/Melhor tirada quando quente “), mas Angus jura que não era essa a sua intenção.

“Os fotógrafos costumavam nos dizer:‘ Faça isso ’, e eles diziam‘ Você está com o dinheiro – essa é a oportunidade ’”, diz ele. “Quando estávamos tirando a música com Brendan, eu estava contando a ele sobre isso. Ele diz: ‘Todo mundo sabe o que é ‘Money Shot’ (na gíria, “gozada”). Eu vou, ‘hein?’ Foi por acidente que escolhi o título.”

Through the Mists of Time, entretanto, encontra a banda em uma mentalidade reflexiva incomum. “Veja sombras escuras / Nas paredes”, canta Johnson. “Veja as fotos / Algumas travam / Algumas caem.”

“Estamos juntos há todos esses anos – é quase como se você estivesse passando no tempo”, diz Angus. “Você meio que ainda está naquela época em que toca rock. Não é como se estivéssemos tocando outra música. Nós nos limitamos ao que fazemos de melhor. Suponho que tinha um toque de museu. Pinturas como a ‘Mona Lisa’ são atemporais. É assim que vejo essa Música.”

A banda se reuniu em Vancouver como um quinteto, mas Johnson trabalhou extensivamente por conta própria com O’Brien para gravar seus vocais do melhor jeito. (Ele não participou do processo de composição desde 1988, Blow Up Your Video.)

“Estou cantando o que outra pessoa fez e quero que seja o que o escritor tem em mente”, diz ele. “Tínhamos uma chance com um verso e eu ouvia e dizia: ‘Brendan, acho que posso fazer melhor do que isso. Eu não estou feliz com isso. ‘Então eu tentaria novamente. Brendan sempre foi o juiz. Ele dizia: ‘Acho que estamos no caminho certo’.”

Este é o primeiro álbum do AC/DC gravado após a morte de Malcolm Young, embora sua presença tenha sido fortemente sentida por todos durante todo o processo de criação. “Mesmo quando me sento em casa, pego minha guitarra e começo a tocar, a primeira coisa que me passa pela cabeça é:‘Acho que Mal vai gostar desse riff que estou tocando ’”, diz Angus. “É assim que julgo muitas coisas.”

“Malcolm sempre esteve lá”, diz Johnson. “Como diria Angus, a banda foi ideia dele. Tudo nele passou por ele. Ele sempre esteve em suas mentes ou apenas em seus pensamentos. Eu ainda o vejo do meu jeito. Eu ainda penso nele. E então, no estúdio, quando estamos fazendo isso, você tem que ter cuidado ao olhar ao redor, porque ele parece estar lá.”

“AC/DC sem Mal não é AC/DC”, acrescenta Williams. “Ele está lá de alguma forma. Ele está sempre aqui.”

Stevie substituiu Malcolm durante partes de sua turnê de 1988 e sua reintrodução na banda em 2014 foi fácil. “Stevie fez um ótimo trabalho porque ele cresceu tocando aquele estilo de música, o mesmo que Mal”, diz Angus. “Sempre parecia que havia duas guitarras sempre que Malcolm tocava. Parecia tão cheio e tão grande.”

A maior parte do álbum foi gravada ao longo de seis semanas no verão de 2018, embora a banda tenha continuado a ajustá-lo em 2019. Eles planejaram originalmente lançar POWER UP no início deste ano, mas a pandemia os forçou a reconsiderar. “Esperávamos lançar o álbum antes que tudo isso acontecesse”, diz Angus. “Eles estavam reunindo ideias para os encartes e coisas de promoção de vídeo. E então aquela coisa do vírus apareceu. Isso meio que colocou todo mundo em espera”.

Uma turnê também estava em andamento, mas eles queriam prosseguir com cautela devido à condição auditiva de Johnson. “Nós pensamos: ‘Não seria divertido fazer alguns pequenos shows para começar?'”, Diz Johnson. “Isso foi o mais longe que eu consegui. Voamos para casa [depois daquela reunião] e dois dias depois a merda bateu no ventilador. Era a China e a Europa e então começou a se espalhar como um incêndio. Simplesmente não parecia possível. “

Eles conseguiram um ensaio ao vivo antes da pandemia. “Foi com os rapazes em condições de campo de batalha e foi sensacional, brilhante”, diz Johnson. “Eu me senti como uma criança de novo.”

Eles esperam levar o POWER UP para a estrada sempre que a pandemia passar. Por enquanto, no entanto, eles estão felizes que AC/DC é mais uma vez uma banda em funcionamento e que eles têm a chance de compartilhar algumas das músicas finais de Malcolm com o mundo. “Lembro-me de conversar com ele depois que ele foi operado”, diz Angus. “Foi quando ele ainda tinha a capacidade de falar. Ele me disse: ‘Não se preocupe. Eu estarei lá lutando por você. ‘Ele sempre nos apoiou.”

“Ele é o fundador de tudo isso, AC/DC”, ele continua. “Bem no início [da banda] eu disse a ele: ‘O que vamos fazer? ’Ele disse:‘Eu sei o que vamos fazer. Vamos fazer rock & roll bruto e cru'”.

Fonte: acdcbrasil.net

CONHEÇA A CAPA E FAIXAS DO NOVO ÁLBUM DO AC/DC: "POWER UP"

 O AC/DC divulgou oficialmente todos os detalhes do seu novo álbum, “Power Up“, que será lançado no dia 13 de novembro. 


A pré-venda começa hoje (07/10) no site da banda e lojas online em todo o mundo. Estará disponível nas seguintes versões:

Digital

CD com livreto de 20 páginas

Box de Colecionador com livreto de 20 páginas

LP preto

LP amarelo

LP prata

LP com foto impressa

Cassete (disponível nas cores vermelho, cinza, preto e amarelo)

A versão de colecionador vem com uma Lightbox com logotipo do AC/DC iluminado, alto-falante embutido de 2 watts com bateria e um fio USB, permitindo que a caixa permaneça ligada. Ao apertar o botão na lateral o logotipo do AC/DC pisca em neon enquanto reproduz “Shot In The Dark”.

Faixas:
1. Realize
2. Rejection
3. Shot in the Dark
4. Through the Mists of Time
5. Kick You When You’re Down
6. Witch’s Spell
7. Demon Fire
8. Wild Reputation
9. No Man’s Land
10. Systems Down
11. Money Shot
12. Code Red

OBS: A loja do AC/DC possui uma versão EUA, uma europeia e outra australiana. Alguns itens não estão disponíveis em todas.

Fonte: acdcbrasil.net