A edição deste mês da The Red Bulleting, a revista global da Red Bull, traz uma recente entrevista com o guitarrista Angus Young. Conversaram sobre algumas paixões de Angus, sobre Malcolm Young e sobre a turnê do AC/DC.
Confira o trecho traduzidoAngus, você sabe o que os fãs esperam do AC/DC?
Eu acho que é algo muito simples: AC/DC é AC/DC. Eles confiam em nós e sabem o que esperar. E ainda assim eles ficam surpresos. Algumas vezes positiva e outras negativamente.
Você está com 60 anos de idade mas continuando tocando como se ainda tivesse exatamente 20. Como você consegue?
Sabe, sempre toquei conforme o sentimento do momento. Eu não me sinto com 60 anos. Quando eu toco guitarra, eu me sinto como se tivesse 18 anos e tocando pela primeira vez.
Você gosta muito de História. O que dela fascina você?
Não há nada mais fascinante do que História. É muito legal entender o porquê da queda repentina de muitos países poderosos e grandes culturas que uma vez dominaram o mundo. Conhecer os erros que eles cometeram, os responsáveis pela queda, entende? As pessoas tendem a cometer sempre as mesmas bobagens. Elas querem aparentar entender tudo sobre o mundo. No entanto, essa merda de mundo é o que é. É por isso que há muitas guerras… porque ninguém parece se esforçar para entender o passado.
Você também é um pintor talentoso. É verdade?
Pintor? Ah, eu posso pintar a sua casa se você quiser. Eu conseguiria.
Ouvi dizer que sua maior paixão é por pinturas de paisagens…
Sim, é verdade. Mas eu não diria que eu sou bom nisso. Eu já fiz um curso de pintura e continuo pintando até hoje como um hobby. Nada mais do que isso.
AC/DC teve de continuar sem seu irmão Malcolm, que está sofrendo de demência. Ele vai se recuperar?No momento parece que ele não vai se recuperar. Ele não está bem. A doença está cada vez pior. Trágico. Doença do caralho.
E quanto isso pesa pra vocês? No sentido de quanto tempo vocês vão continuar… Talvez, por quanto tempo
querem continuar tocando…Uma coisa não tem a ver com a outra. Malcolm é muito positivo quanto à doença. A turnê vai nos [a banda] ajudar a lidar com isso. Para nós, uma coisa é certeza: nós vamos continuando tocando até quando quisermos; enquanto nós tivermos paixão, energia, e também em forma pra isso. Por que desistiríamos voluntariamente? Ei, eu amo o que faço! Não consigo imaginar nada melhor do que subir no palco e tocar ou pegar minha guitarra e compor uma música. Foi assim em 1973, e continua até hoje, 2015.
O que podemos esperar para a próxima turnê de vocês?
O melhor de nós.
Incluindo sua bunda nua que você mostra ao público?
De certa forma eu não a mostro, certo? (risos). Minha bunda é um elemento fundamental para o show – assim como o Duck Walk e os ataques simulados de espasmos. A bunda é um desses elementos, e as pessoas ficariam muito decepcionadas se eu, de repente, não mostrasse ela – mesmo minhas nádegas não sendo tão lisas como antes. Enquanto a vista não provocar pânico, eu vou continuar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário